Hoje, o Rapha teve consulta na pediatra. Falei sobre a minha vontade de tirar as mamadas noturnas. Ela concordou, disse que eu não posso esperar que o Rapha largue o seio naturalmente, que eu preciso ir substituindo aos poucos. Mas, sinceramente, apesar de eu estar bem cansada, com vontade de dormir a noite toda, a ideia de negar o peito ao meu filho não me agrada. Já ouvi falar muito em desmame natural, onde o bebê entende, por ele mesmo, que é tempo de parar, mas, na prática, não lembro de ter visto isso acontecer, porém, ja li depoimentos na internet de que isso acontece, mas são de pessoas que eu não conheço. Tenho medo de tirar, negar, deixar chorar no colo do pai, enquanto meu seio jorra leite, e não está agindo certo nem comigo e nem com meu filho. Ao mesmo tempo, a pressão da sociedade é tão grande com idade avançada para mamar, fazer vontades, colocar limites, que eu fico confusa. Muito confusa. Hoje eu ouvi uma frase: "Esse menino parece ser cheio de vontades" Fiquei com aquilo na cabeça... Meu filho cheio de vontades? Será? Eu procuro dizer não sempre que ele faz algo que, na minha concepção, está errado. Mas, mamar de madrugada está errado? Mamar de dia está errado? Ele só tem 9 meses. Ao mesmo tempo que eu quero educar o meu bebê, eu quero que ele saiba que é muito amado, que o colo da mamãe está disponível, mesmo que seja só pra ele deitar, sem motivo algum.
Não quero criar um filho mimado, de forma alguma. Quero criar meu filho com limites certos, mas naquilo que realmente é preciso de limites, como horário pra brincar, estudar, respeitar a mamãe e os mais velhos, saber que quando não pode mexer, não pode, dividir e emprestar brinquedos, não bater... Isso pra mim é impor limites...
Eu nunca forcei meu filho a comer. E ele nunca comeu nada. Nas ultimas consultas, ele engordou algumas gramas, 200 no mês. Isso me preocupou, mas ainda assim, nunca briguei para ele comer. E não precisou. Faz três dias que ele vem comendo super bem o que tem me deixado feliz.
Mas voltando ao assunto... pois bem.. Será que esse desmame natural existe? Será que eu to fazendo errado em deixá-lo mamar de madrugada? Quando me falaram que meu filho era cheio de vontades, eu fiquei pensando... O Raphael é um doce de bebê. Quase não chora, ri pra todo mundo, vai no colo de todo mundo, fica em qualquer lugar, brinca sozinho. Todo mundo diz... já ouvi diversas vezes: "Nossa, esse bebê não chora." "Nem parece que tem bebê aqui, ele não dá trabalho nenhum." "Que bebê tranquilo." Mas... quando ele dá os gritos dele, sai debaixo... Revela a personalidade que tem.
Tudo tem seu tempo e, no meu entendimento, ainda é tempo de mamar. Aconteceu a mesma crise quando ele começou a chupar dedo. Fiquei desesperada. A toa. Com 4 meses e meio, ele largou.
Esse medo de errar mata qualquer mãe. O pior de tudo é que a gente erra pensando que tá acertando.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
O medo do mar
Graças a Deus vamos sair u pouco do assunto do sono, depois eu relato como em sido, mas não existem grandes novidades.
Quando o Rapha fez 6 meses, nós o levamos na praia pela primeira vez. Ele adorou a areia, brincou na sua piscininha, mas não tive coragem de levá-lo na água. Isso só foi acontecer quando ele já tinha 8 meses numa viagem de férias para Angra dos Reis.
Ao entrar na água, ele chorou de medo. Enquanto eu estava com ele no colo e em pé, ele estava tranquilo, mas era só eu ameaçar abaixar para me molhar que ele gritava. Acho que as ondas e o balanço das águas assustaram ele. Isso acontecia toda vez que iamos à praia, com uma diferença: era só eu andar em direção ao mar que se ele agarra com força ao meu biquini e quanto mais perto eu chegava da água, mais força ele tinha para segurar.
No domingo, 30 de janeiro, fomos a praia com meu irmão, a esposa e mais uns amigos. Como eu poderia prever, não foi diferente. O Rapha berrava todas as vezes que eu molhava ele no mar. Até que eu tive uma ideia. Coloquei-o sentado na areia, em uma distância que água chegava fraquinha e dava para ele brincar com ela sem ser "carregado". Ele adorou. A água vinha ele batia nela, quando ela demora para alcançá-lo, ele engatinhava em direção ao mar para ficar mais perto. Brincou muito, engatinhou "alguns muitos" metros pela beira da água e ficou parecendo um bife a milanesa. Depois de um tempo, resolvi levá-lo de novo para tomar banho e, para a minha surpresa, ele adorou. Ficou em pé na areia (dentro da água) e dava gargalhadas com a onda vinha e eu levantava ele. Chorou para sair. Quando eu me distraia, estava ele engatinhando para perto da água.
Foi um dia muito gostoso, muito divertido. Chegamos da praia 9 horas da noite.
Quando o Rapha fez 6 meses, nós o levamos na praia pela primeira vez. Ele adorou a areia, brincou na sua piscininha, mas não tive coragem de levá-lo na água. Isso só foi acontecer quando ele já tinha 8 meses numa viagem de férias para Angra dos Reis.
Ao entrar na água, ele chorou de medo. Enquanto eu estava com ele no colo e em pé, ele estava tranquilo, mas era só eu ameaçar abaixar para me molhar que ele gritava. Acho que as ondas e o balanço das águas assustaram ele. Isso acontecia toda vez que iamos à praia, com uma diferença: era só eu andar em direção ao mar que se ele agarra com força ao meu biquini e quanto mais perto eu chegava da água, mais força ele tinha para segurar.
No domingo, 30 de janeiro, fomos a praia com meu irmão, a esposa e mais uns amigos. Como eu poderia prever, não foi diferente. O Rapha berrava todas as vezes que eu molhava ele no mar. Até que eu tive uma ideia. Coloquei-o sentado na areia, em uma distância que água chegava fraquinha e dava para ele brincar com ela sem ser "carregado". Ele adorou. A água vinha ele batia nela, quando ela demora para alcançá-lo, ele engatinhava em direção ao mar para ficar mais perto. Brincou muito, engatinhou "alguns muitos" metros pela beira da água e ficou parecendo um bife a milanesa. Depois de um tempo, resolvi levá-lo de novo para tomar banho e, para a minha surpresa, ele adorou. Ficou em pé na areia (dentro da água) e dava gargalhadas com a onda vinha e eu levantava ele. Chorou para sair. Quando eu me distraia, estava ele engatinhando para perto da água.
Foi um dia muito gostoso, muito divertido. Chegamos da praia 9 horas da noite.
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