sexta-feira, 10 de setembro de 2010

1 ano

A data foi 8 de setembro, mas só agora tive tempo de escrever alguma coisa sobre ela.


Foi uma terça, um dia depois do niver do meu marido, amor da minha vida. Eu já estava desconfiada que estava grávida, mas não quis fazer o exame, por achar que era coisa da minha cabeça, como todas as outras vezes.

Apesar de a gente querer um bebê, foi um susto. Na verdade, nós queríamos muito, mas tínhamos medo. Fazia apenas 4 meses que estávamos casados e estávamos receosos do nosso desejo ser precipitado. A gente não assumiu que queríamos um filho. Assumir no sentido de parar o remédio, não se prevenir e deixar rolar. Eu tomava o antibebe, mas TUDO errado. Esquecia mais do que tomava.

Na quarta-feira, dia 2 de setembro, a família inteira foi para Belo horizonte. Minha cunhada estava se formando como oficial da Aeronáutica. Eu cheguei lá a noite, umas 23:30, com uma fome descomunal. Doía a barriga. Tudo fechado e eu procurando desesperadamente um lugar para comer. Arrumei um boteco e comi um misto quente. No dia seguinte, acordei com uma dor no seio. Uma dor que não aguentava levantar os braços. Pensei por um momento que poderia estar grávida, mas me esqueci, rapidamente, dessa possibilidade. Minha menstruação deveria vir dia 30 de agosto.

A formatura foi de manhã. E a festa começou na hora do almoço e terminou quase à noite. Bebi mais prosecco do que beberia normalmente. Ainda tomei um gole de uísque, mas nada significativo. Saímos a noite para encontrar minha amiga de BH, Renata Carvalho. No dia seguinte, fomos a Ouro Preto passear. Eu estava bem cansada e chata, muito chata, de mau humor. Meus sogros inventaram de ir a São João Del Rey depois de Ouro Preto e o que eu mais queria era ir pra casa. Tive uma briga horrível com o Renard. Talvez, a pior do nosso casamento. No final das contas, eles foram pra São João e nós fomos pra casa. Antes, fomos no SESC de uma cidade do interior de Minas. Eu, sem saber da gravidez, fiz um monte de doidera. Subi numa carroça, numa vaca (escultura). Maior loucura. Vou colocar as fotos. Rsrs

Chegamos em casa na sexta e no sábado a tarde viajamos de novo. Fomos para Região dos Lagos. Renard inventou de fazer o aniversário dele, 7 de setembro, em Cabo Frio. Eu comecei a desconfiar, realmente, da gravidez. Minha menstruação não tinha dado sinal, meus seios doendo e um leve enjoo. Na segunda feira a noite, eu queria comprar um teste na farmácia, seria o melhor presente de aniversário para o meu amor. Mas, com medo da decepção, desisti.

Voltamos pro Rio, dia 8, de madrugada. Assim que chegamos em casa, deixamos as coisas e fomos ao mercado. Na volta, enquanto eu arrumava os legumes na gaveta, corri para o banheiro. O enjoo tava forte. Resolvemos comprar um teste na farmácia. POSITIVO. Eu olhava para aquelas duas linhas e olhava pra minha barriga. Sensação mais estranha. E agora? Acontecia o que? Como funcionava? O que tinha que fazer? Confirmamos com o exame de sangue e começamos o pré-natal. Minha ficha só caiu quando eu fiz a primeira ultra e ouvi o coração do meu bebezinho bater, forte, rápido, o som mais gostoso. Aquele embrião de 5/6 semanas que media apenas 2mm hoje é o meu bebê, de 4 meses e 17 dias, minha vida, meu amor, meu bem mais precioso.





2 comentários:

Laiz Malafaia disse...

Nesse passeio das vaquinhas, era obrigado a ir de roxo? rsrsrs

Unknown disse...

oie!! nossa que história hem... rsrs é bom que fica registrado. porque quando o Rapahel lêr, vai falar minha mãe é louca...rsrs
Nossa sua cunhada é da aeronautica!! a minha também..rsrs elas devem se conhecer pois minha cunhada também é oficial de belo horizonte!
Beijosssssssssss

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