sábado, 28 de agosto de 2010

O meu parto

Em resposta à minha indignação.. rsrsrs, resolvi publicar o meu relato de parto aqui no blog...
Fique à vontade e viva comigo a emoção que eu senti naquele dia tão especial...

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O sono - parte II

Aleluia! São 16:43 e até agora nenhum escândalo para dormir. Espero que isso seja uma evolução e não um dia de bom humor. rsrsrs
Deu para dar uma descansada, desestressada e recuperar as energias para continuar a tarefa de ser MÃE.
Está dormindo como um anjinho sua terceira soneca do dia. UFA...

Bom resto de dia a todas as mamães!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

CAMA COMPARTILHADA


Confesso que estou a ponto de entrar em colapso com os escândalos que o Raphael faz para dormir. Hoje, eu levei quase 4 horas para que ele adormecesse. Eu já estou sem paciência e muito estressada. E o pior é que ninguém tem paciência para fazê-lo dormir e sempre sobra pra mim. Já estou bem cansada. Ontem, deixei-o chorando no berço por 2 minutos, coisa que eu pretendia não fazer e não acho certo. Depois, morri de dó e de culpa. Não entendo porque ele chora tanto. Ainda não tive a oportunidade de conversar com o pediatra. Todos os dias ele faz no mínimo dois escândalos para dormir. É só de dia. A noite, eu coloco ele no berço e ele dorme sozinho. De dia é esse estresse.
Bom, isso foi só um desabafo, meu assunto hoje é outro. É a famosa CAMA COMPARTILHADA. Hoje, as mães modernas se depararam com várias teorias para seus bebês: sling, parto domiciliar, cama compartilhada, extero-gestação e algumas outras...
Eu sempre vi muitas histórias de crianças que dormem no quarto dos pais e nunca achei isso certo. Elas foram acostumadas desde bebê a dormir na mesma cama e depois tinham dificuldade de ter o seu próprio quarto e dormirem sozinhas. Quando engravidei, eu defini algumas metas para a educação do meu filho, coisas que eu não faria e uma delas seria acostumá-lo no meu quarto. Coloquei isso como objetivo e não me arrependo.
Até meu filho completar 30 dias, ele dormia no carrinho, do lado da minha cama. Alguns dias, eu colocava ele no berço e um colchão no chão, mas era pior. Então, o mantive no carrinho até 29 dias. No dia que o Raphael completou um mês, dia 23 de maio, ele, oficialmente, "ganhou' o quartinho dele. Arrumei o berço de forma que ficasse pequeno e aconchegante. Forrei com um cobertor de plush (que ele dorme até hoje em cima dele), coloquei umas almofadas e ficou bem gostoso. Demorou uns 3 dias para ele se adaptar. Na verdade, ele e eu. Hehehe Eu acordava toda hora para ter a certeza de que ele estava bem, mesmo com a babá eletrônica ligada. E ele acordava sempre, porque não estava acostumado. Hoje, meu filho dorme super bem a noite. Toma banho por volta das 19:30, 20 hs, coloca o pijama, mama. Depois, eu ponho ele no berço, com o Patrick (cachorrinho vernelho que ele adora) e um paninho, apago a luz e saio. Ele fica brincando, conversando, ate que adormece. Sozinho, sem medo do escuro e sem precisar de mim por perto. Alguns dias, claro, ele me chama. Precisa do colinho e do peito da mamãe pra dormir, mas depois, fica bem no seu bercinho.
Essa noite, ele dormiu na minha cama, porque estava muito calor e o quarto dele ainda não tem ar condicionado. Foi uma noite horrível. Ele acordou toda hora, não alcançou um sono profundo e se mexeu muito. Ele gosta do cantinho dele, só dele. Quem não gosta, não é verdade?

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Qual o problema em dormir?





Eu não entendo. Rs Se eu tivesse a idade do meu filho, eu ia aproveitar todo o tempo do mundo para dormir, porque depois que cresce é uma merda. Você quer dormir e não pode. É uma pena que a gente só descobre isso depois que cresce. E o mesmo vai acontecer com ele.
Eu, quando bebê, não gostava de dormir. Descobri isso ontem pela minha avó. Eu era curiosa e queria participar de tudo, não perder nenhum detalhe. Meu filho está no mesmo caminho e me deixando doida. Ele é um amor de criança, calmo, meigo, sorridente, até chegar a hora de dormir. Eu não consigo entender porque essa criança chora tanto. Eu levo quase duas horas, sim, duas horas, para conseguir fazê-lo dormir. É uma luta. A parte boa é que depois que ele dorme, ele DORME. O problema está em começar a dormir.
Raphael luta até o último milésimo de segundo para se manter acordado. Chora, chora, para, se distrai, brinca, ri, depois chora, chora e, nisso, a intensidade do choro vai aumentando junto com o cansaço e vai ficando cada vez mais difícil. Ninguém consegue fazê-lo dormir. O pai tenta, desiste e me dá. Minha mãe tenta, desiste e me dá. Minha sogra tenta, desiste e me dá. E sendo sincera, eu só consigo fazê-lo dormir porque eu não tenho como desistir. rs
E eu não sei mais o que fazer. Só tem uma posição que ele não chora quando está com sono: eu em pé, apertando ele contra o meu peito com uma mão e acariciando a cabeça dele com a outra. Nessa posição, ele fica bem. O problema é que ele está tão bem que a vontade de dormir é menor ainda. Então, ele olha tudo, conversa, chupa a mão, deita no meu ombro, olha tudo de novo e por ai vai e a minha coluna também vai, uma vez que, meu filho com 4 meses já pesa mais de 8 kilos.
Eu queria entender que tanto sono é esse. Acompanhe... rs Ontem Raphael dormiu das 15hs até as 18:20hs. Quando foi 20hs, ele já tinha tomado banho, mamado e já estava no berço. Não por culpa minha, por sono dele mesmo. Acordou as 4, mamou, acordou as 7hs. Brincamos, conversamos, tomou banho, brincamos, mamou... 8:30 hs ele já estava dormindo de novo e acordou somente às 11:20. Quando foi meio dia, ele já estava coçando o olho e dando sinais de sono. E ainda assim, pra dormir é uma luta... ele dormiu 13:15 e está até agora. Vai entender...
Alguém tem uma solução para que o meu bebê durma sem os vizinhos acharem que eu estou espancando ele? rs

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Em homenagem aos 4 meses

Meu gostosão caindo de sono!

Indignação


Quero relatar a minha revolta contra a atitude uma médica ginecologista de uma amiga. ABSURDO o que essa mulher fez. Talvez para quem não é mãe ou não se preocupa com o tipo de parto que quer ter, a atitude dela não represente nada, mas para mim, que que valorizo a verdade, a sinceridade e, acima de tudo, a honestidade, nunca na vida me consultaria com essa louca.
Vamos lá... minha amiga, aqui do Rio, está grávida de 37 semanas. Veja bem, vou repetir: 37 semanas. Anotou? 37 semanas. Pois bem. Passou a gestação inteira sonhando com o parto normal e conversou isso com a maluca da médica desde o início. A falsa disse que faria o parto normal, caso tudo corresse bem. Então... A minha amiga estava com contrações desde ontem, irregulares e, em alguns momentos, elas ficavam regulares, de 6 em 6 minutos. Essa madrugada, ela foi na Perinatal para ser examinada. Diagnóstico: sem tampão, 2 cm de dilatação. ÓTIMO. Tudo correndo maravilhosamente bem para que a minha amiga tivesse o sonhado parto normal se, se e tão somente se, a tal médica tivesse dito a ela que o trabalho parto não evoluiu e, por isso, a cesárea TEM que ser feita hoje a noite. Agora me explica? Porque raios esse trabalho de parto precisa evoluir de um dia para o outro, se a pessoa só tem 2 cm de dilatação, as contrações não estão regulares, e AINDA está com 37 semanas?
Sabe qual é mais pura verdade? Essa "médica" não quer fazer o parto normal, sabe que a menina pode entrar em trabalho de parto a qualquer momento e marcou uma cesárea as pressas para que isso não acontecesse. Para mim, essa "médica" tinha que ter o CRM caçado. Como pode enganar uma paciente dessa forma? ENGANAR! Não existe outra palavra! Mentiu, mexeu com as emoções, com o medo da menina, a fim de convencê-la a fazer a tal cesárea. Sim, porque não são todas as pacientes que são como eu, que leem, se informam, vão atrás, não se conformam, lutam. Infelizmente, muitas se conformam com qualquer desculpa.
Eu prefiro MIL vezes um médico que chega para você e diz com sinceridade: "eu não faço parto normal", como foi o caso de uma outra amiga e ela optou ficar com ele sabendo disso desde o início, a um médico que te engana e mente. Estou bem indignada com isso. E não venha me dizer que eu não conheço o caso dela pra julgar, porque eu não sou idiota e, qualquer um, que tem um conhecimento mínimo, enxerga que essa mulher está fugindo da responsabilidade de fazer com que a menina tenha o parto que deseja. TENHO DITO!
Só mais um detalhe, ela está com 37 semanas (já disse né?). Com a margem de erro de duas semanas, ela pode estar com 35 e o neném pode precisar de UTI. Mais essa né? Arriscar a vida do bebê, que pode não estar maduro o suficiente, em prol da sua comodidade. COMODIDADE sim, porque a mulher só faz parto na Perinatal de Laranjeiras, porque a da Barra é longe da casa dela. Vê se pode? E a minha amiga que mora em Jacarepaguá que se despenque, grávida de 9 meses, até laranjeiras. Por ai, você já vê, né? TENHO DITO 2.
Update: Acabo de descobrir que não é médica é medico. vou pensar se ponho o nome dele aqui.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

4 meses de muito amor




Hoje, meu bebê fez 4 meses. É uma alegria cada conquista que ele tem, cada passo, cada desenvolvimento. É inexplicável, mas uma pessoa só sabe o que é amor de mãe depois que se torna mãe. É um amor que cresce junto com o filho. Sou completamente apaixonada por essa pessoinha que chegou na minha vida faz tão pouco tempo, mas já trouxe tantas alegrias, tantas mudanças, tantas lágrimas, tantos risos... Um dedinho machucado já corta nosso coração. Lembro que três dias depois que meu filho nasceu, ele ficou com umas feridinhas dentro do bumbum. Na primeira semana, quando levei ele no médico, achei que fosse passar rápido, mas aquilo só foi piorando... como eu chorei .. eram inúmeras lágrimas a cada troca de fralda. Levou mais de um mês para melhorar e ficou muito feio. Que desespero... eu não podia fazer nada, a não ser passar o remédio e orar para que melhorasse bem rápido. Cortou meu coração.
É magnífico, ao mesmo tempo assustador, saber que existe um alguém que não sabe fazer absolutamente nada sem você. Que depende de você para sobreviver, para se alimentar, para dormir, para se desenvolver. Fico assustada ao imaginar monstros que consegue jogar um bebê fora. Uma crueldade sem tamanho. Nada justifica. NADA.
O Raphael foi um presente de Deus para mim. Fui privilegiada por ser mãe desse menino. Tão adorável, tão risonho, tão carinhoso, tão lindo. Nem o dicionário inteiro seria capaz de expressar os meus sentimentos.
É muito interessante. Com 5/6 semanas de gestação, fiz minha primeira ultra. O Raphael tinha 2mm de tamanho e a única coisa que eu podia saber era o pulsar do seu coração. Depois, com 9 semanas, ele tinha crescido mais alguns milímetros. Aos poucos, fui vendo meu filho tomar forma... seus braços, suas pernas, seus dedinhos... A única coisa que eu pensava era em como seria seu rostinho, com quem ele ia parecer. Cada semana que passava, a ansiedade aumentava... Eu estava completamente louca para pegar meus filhos nos braços.
Na hora que ele nasceu, foi o encontro mais emocionante de toda a minha vida. Depois, se eu decidir, eu coloco o meu relato de parto aqui para vocês lerem. Mas, nos primeiros dias, ele nem abria os olhos, se mexia devagar, não levantava nem os braços, nem as pernas, não tinha força nem para mamar direito, se cansava rápido. Depois de uns dias, seus olhos começaram a ficar abertos e ele olhava fixamente para objetos bem coloridos. Com um mês e meio, ele deu o seu primeiro sorriso "consciente" e emitiu o seu primeiro som sem ser choro. Depois, começou a prestar atenção quando a gente conversava com ele. Começou a segurar objetos, a virar de lado e de barriga pra cima, a bater as pernas enquanto tomava banho e molhar o quarto todo. Descobriu a mão e junto com ela o prazer de leva-las a boca. Em sua boca, descobriu a língua e vive mostrando-a para a gente. Agora, com 4 meses, está começando a rolar, a tentar engatinhar e está descobrindo o pé. Ainda existe um longo caminho pela frente, mas cada conquista dele, é uma conquista minha.
Parabéns, meu bebê pelos seus 4 meses de vida.

sábado, 21 de agosto de 2010

Beijo Gostoso!


Pego no colo ou deixo chorar?




Engraçado que essa é uma grande preocupação de muitas mães. Mas, nunca foi a minha. Até porque a opção "Deixar chorar" nunca passou pela minha cabeça. Só conheci essa possibilidade depois que o Raphael nasceu, através de pitacos de pessoas que nada tem a ver com a educação do meu filho.
"Essa criança vai te dominar"; "Esse bebê vai ficar manhoso"; "Chorar um pouco não faz mal a ninguém." "Você vai viciar esse menino no colo" Essas frases para mim não fazem o menor sentido. Primeiro, eu não estou brincando de reinado com meu filho ou de luta para ver quem domina quem. Nosso relacionamento não é e eu, pretendo que nunca seja, de autoritarismo e imposições. Educação é uma coisa, impor suas vontades é outra. A criança pode e tem o direito de escolha, desde que essa escolha não influencie diretamente na educação. Enfim, meu filho não vai me dominar porque eu o pego no colo quando ele chora. Se ele chora, ele está precisando de alguma coisa, nem que seja, só de colo.
O bebê viveu 9 meses dentro de uma barriga, num lugar apertadinho, pequeno e seguro. Nesse lugar, a única coisa que ele conhecia era a batida do seu coração e o sangue correndo em suas veias e artérias. Depois que ele nasce, queremos que ele fique confortável sozinho num berço que, para ele, é quase um maracanã. Acho que exigimos demais de um bebê que acabou de nascer. Vamos lá: Quando você se muda, de cidade, de Estado, de país ou, até mesmo, de bairro, quanto tempo você demora para se adaptar e deixar tudo arrumado? Quanto tempo você demora para conhecer os mercados, padarias e tudo o que você precisa perto de casa? Pense nisso... O seu bebê se mudou e ele é SÓ um bebê. Está aprendendo a viver, está aprendendo a descobrir as coisas, não conhece nem o seu próprio corpo ainda e a gente quer exigir que ele fique quietinho, sozinho, brincando num berço ou num carrinho. Não acha demais?
" Chorar um pouco não faz mal a ninguém". Me poupe! Se você que é adulto, mãe, já viveu, no mínimo, 14 anos (para mães adolescentes), quando chora, precisa de conforto, de carinho, seja de uma amiga, do marido, da mãe, imagina um bebê que chegou no mundo faz poucos dias, poucos meses. Se ele chora, ele precisa de algo, nem que seja se confortar no seu peito e ouvir aquela batida que soava em seus ouvidos 24 horas por dia, durante 39 semanas. Está inseguro num mundo totalmente novo e só o que ele quer é se sentir seguro nos braços daquela que a carregou por tanto tempo.
E pra completar, não acredito que bebês de até 3 meses sejam neurologicamente capazes de serem manhosos. Talvez por instinto, nunca por premeditação. De repente, com 4, já comece a manifestar negações, vontades... como meu filho, que faz 4 meses segunda-feira. Eu já consigo perceber nele birrinhas e algumas vontades, como não querer dormir ou brincar. E se ficarem manhosos, eu não me importo. Depois passa. Não digo aquela criança mimada, que a mãe faz todas as vontades e não impõe limites, não é isso. Mas quem não gosta de um colo? De um carinho? De um aconchego? Quem não gosta, no mínimo, tem problemas psicológicos.
Por fim, se eu viciar meu filho no colo, qual é o problema??? Ele é que me vicia em pegá-lo no colo. É tão bom. Beijo demais, aperto demais, abraço demais, brinco demais. Tudo passa, inclusive a fase que o seu filho quer colo. Parece que meu parto foi ontem e ele já vai fazer 4 meses. Daqui a pouco, ele tem 7, 8 anos e não vai querer mais colo e eu vou ficar com saudades do tempo que ele era pequeninho e cabia todinho nos meus braços.
Meu filho, eu educo assim, e, acreditem ou não, ele não é viciado em colo. Ele dorme no quartinho dele desde que tinha 1 mês, sozinho e muito bem. Ele fica no carrinho quando eu passeio no shopping o tempo que for preciso. Só chora para mamar ou dormir... nem para trocar fralda ele chora. Ele brinca no chão por uma hora sem a gente nem perceber que ele está em casa. Ele fica no carrinho vendo televisão. Mas, claro, como toda criança também fica no colo, porque a mamãe sente saudades de apertar e beijar. E tem dias que ele está mais chatinho, mais chorão... NORMAL! Mas no geral, ele é a criança mais adorável e mais meiga do coração da mamãe!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Dedo ou chupeta?



Desde que engravidei, decidi que não daria chupeta para o meu filho. Acho que toda mãe de primeira viagem já pensou nisso algum dia. Pensa na dificuldade que vai ser para tirar, no estrago na arcada dentária e em várias outras coisas. O que não pensamos é que o bebê tem uma necessidade natural de sucção: a nutritiva e a não nutritiva. Por isso, que muitos bebês fazem o peito de chupeta, porque já estando saciado da sua fome, precisa saciar o desejo natural de sugar.

A minha vontade de não dar a chupeta para o meu filho tinha muito mais a ver com o psicológico do que com os motivos que citei no início do texto. Quando eu tinha 4 anos, eu usava um cordão com várias chupetas penduradas, umas cinco talvez, e tinha uma coleção de mamadeiras. Um dia, meu pai chegou bêbado e arrancou com toda violência o cordão do meu pescoço. Eu estava mamando no sofá e, com a mesma violência que ele arrancou as minhas chupetas, ele tomou a mamadeira e quebrou. Cortou todas as minhas chupetas, quebrou todas as mamadeiras do armário e jogou na lata do lixo. E eu chorando, pedindo que ele não fizesse isso. Talvez, também seja por isso o meu desejo tão intenso pela amamentação e a rejeição à mamadeira.
Durante a gestação conversei com muitas mães e todas, sem exceção, disseram que a melhor coisa que fizeram foi dar a chupeta para seus bebês. Fui convencida, até porque eu tinha o grande medo do meu filho chupar o dedo. Tinha pavor, para dizer a verdade. Sempre achei o dedo muito pior que a chupeta, uma vez que chupeta a gente esconde, conversa, negocia, enfim, e o dedo? Eu jamais teria coragem, como muitas fazem, de colocar pimenta para a criança deixar de chupar dedo. Diante do meu dilema, EU decidi pela chupeta, mas parece que meu filho não concordou muito com a minha escolha.
Depois que o Raphael nasceu, aguardei uns 15 dias para oferecer, pois tinha medo de prejudicar a amamentação e causar a famosa confusão de bicos. Dei a chupeta. Para a minha surpresa, ele jogou fora. Eu insistia... algumas vezes ele pegava, outras ele mordia e jogava fora, outras ele tentava sugar, mas não conseguia. A boca dele ficava aberta demais (pois para mamar é assim, com a boca bem aberta) para um bico tão pequeno. O mais engraçado é que, nas poucas vezes que ele conseguiu chupar, ele "mamava" a chupeta. Hilário. Tentei bicos e marcas diferentes. Nenhuma funcionou. Eu, que não queria dar a chupeta, agora lutava para que ele gostasse da bendita. Em vão... Aos três meses e meio desisti... e o meu maior medo se concretizou... Meu filho está chupando dedo.
Uns três dias depois que eu desisti de oferecer a chupeta, ele "descobriu" o dedão. No início, ele ficava meio enrolado, não tinha coordenação para colocar só aquele dedo na boca, enfiava a mão inteira e ia tirando os outros dedinhos aos poucos, até que sobrasse só o dedão. A primeira vez que eu vi o Raphael dormindo chupando o dedo, fiquei nervosa. Não sabia se tirava ou se deixava... Eu optei por deixar. Para um bebê, em sua fase oral, onde o seu prazer está em colocar as coisas na boca, seria uma maldade eu tirar isso dele. No segundo dia, meu pavor foi passando e eu acabei acostumando que o meu filho CHUPA O DEDO.
Diante disso, eu escolhi encarar o fato com naturalidade, já que a necessidade de sucção do bebê existe e ele encontrou em seu próprio corpo a forma de saciá-la. Depois que ele descobriu que o dedo supre a sua necessidade e o acalma, meu filho já dormiu algumas vezes sozinho. Só deixa-lo no berço que ele brinca, conversa, mexe nas almofadas, chupa o dedo e dorme. Ele também passou a dormir mais tempo durante a madrugada. Quando ele desperta, não precisa me chamar para ajuda-lo a voltar ao seu sono profundo. Ele mesmo faz isso com o seu dedinho.
Confesso que as vezes fico preocupada em como tirar isso depois, mas Deus vai me dar sabedoria para fazer tudo da melhor forma e sem traumas, tanto para mim quanto para ele.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Minha primeira calça jeans


Há tempos que quero comprar uma calça jeans pro Raphael. Mas sempre adiei. As roupas de neném são tão caras para tão pouco pano. 140, 130, 90 reais uma calça de bebê. Ah ficava com pena. Cresce tão rápido e perde mais ainda.

Mas hoje, fui ao dentista, ao lado do Rio Design Barra. Fui ao shopping bater perna, já que eu estava sozinha. O Rapha ficou com a minha mãe e fazia um bom tempo que eu não batia perna no shopping sem me preocupar em dar mama, trocar fralda...

Vi uma liquidação e não resisti. Entrei na Chicletaria e uma calça que custava R$140 estava R$ 63. Comprei. rsrs

Eis a foto da primeira calça jeans do meu bebê!

A saga do conhecimento




Uma das coisas que eu nunca tive medo foi de cuidar do meu filho. Nunca me preocupei com isso. Sei que quando ele chegasse em casa, eu saberia exatamente como fazer. Eu não pedi ajuda de ninguém. Eu e meu marido queríamos cuidar do nosso bebezinho. Educá-lo a nosso modo, aprender seus choros, seus risos, seus toques. Por isso, desde o primeiro dia, nós cuidamos dele com todo amor e carinho.
O primeiro desafio foi o banho. Eu nunca tinha dado banho em um bebê, muito menos em um bebê de três dias. Todo pequeno, molinho, sensível, delicado... Enchi a banheira. Olhei para o meu marido, olhei para a água, olhei para o Raphael. E agora? Lembrei de como a enfermeira fez na maternidade e coloquei-o na água. O primeiro banho do meu filho foi bem tranquilo. Consegui sem maiores dificuldades. Deus capacita. Ele me deu o seu filho para eu cuidar e não me deixaria sem o conhecimento para isso.
O segundo desafio foi cuidar do coto umbilical. Esse foi mais fácil do que eu pensei. Caiu no dia seguinte que ele chegou em casa, com 4 dias de nascido. Cuidei bem direitinho, pinguei o álcool 70% conforme eu havia aprendido e pronto.
Os primeiros dias, tirando a dificuldade de amamentar e dormir, são bem tranquilos. Isso porque o neném praticamente mama e dorme. Se fica acordado, é por um período de 2 a 4 horas durante as 24 horas do dia. Ele ainda não abre os olhos, não se mexe muito. Na verdade, ainda não caiu a ficha que ele saiu da barriga.
Depois começa a ficar complicado. Entrei em crises várias vezes porque não consegui interpretar o choro do meu filho. Como é difícil você saber o que o bebê quer. Ele chora para tudo: fome, frio, calor, sono, cólica, medo... como saber?
Durante um tempo, eu não me atentei que o meu filho não dormia mais sozinho. Quando ele era recém-nascido, ele, praticamente, só acordava para mamar. Quando completou um mês, ele já abria os olhos, já ficava mais um tempinho acordado. Com um mês e meio, começou a rir, a emitir seus primeiros sons e junto com isso tudo, a dificuldade de dormir. Ele já não sabia dormir sozinho, precisava de ajuda. E eu, como mãe, precisava perceber o momento que ele estava com sono e fazê-lo dormir. Mas, eu não sabia disso. Para mim, na minha cabeça de mãe de primeira viagem, se ele tivesse com sono, ele ia dormir. Rsrsrsrs
Então, começaram os ataques incontroláveis de choro e eu sem saber o que estava acontecendo. Não era fome, porque eu colocava ele no peito e ele não queria, não era frio, não era calor, não era sono, porque se fosse sono ele teria dormindo, né? (na minha cabeça). Bom, então era cólica. Toda noite, por volta das 18 hs, o menino dava ataques incontroláveis de choro. Eu dava remédio para cólica e não adiantava, dava a tal funchicórea e não adiantava, fazia compressa de água morna na barriga, não adiantava. NADA adiantava. Até que ele cansava de chorar no meu colo ou no colo do Renard e dormia. Tinham dias que eu chorava, ficava nervosa em ver meu filho chorar de dor. Eu achava que era dor.
Depois de uns 10 dias, eu comecei a observá-lo e vi que ele não estava com cólica. Eu falei para o Renard: Ele não tá com cólica, Renard. Ele tá com fome. Eu dava o peito, ele não pegava de jeito nenhum. Interessante que ele só dava esses ataques a noite. Depois das 18hs. Liguei para uma amiga que tem dois filhos: "Ele não quer mamar, ta com fome, não para de chorar e não mama a mamadeira." Eu decidi tirar o leite do meu peito e dei num copinho para ele. Ele bebeu tudinho e dormiu. Eu achei que tivesse achado a causa: fome. Descobri. Ufa. Essa minha amiga mandou umas chupetas e umas mamadeiras que ela usava na filha dela para eu dar para o meu filho nesse período que ele chorava mais e rejeitava o peito. Mas ele não mamava. Eu já tava nervosa, buscando informações na internet tentando descobrir o motivo que meu filho não mamava. Li um monte de coisa, imaginei um monte de coisa. Fiquei mais nervosa.
Na consulta de dois meses, eu relatei o que acontecia para a pediatra e ela o viu rejeitando o peito. coloquei-o no peito na frente dela e ele rejeitava. Ela mandou eu insistir na amamentação, mas pediu para eu tirar tudo o que era leite e derivados da minha alimentação. TUDO. Leite, manteiga, requeijão, biscoitos, bolos, doces, pães, queijos, chocolates... tudo. Quase infartei, mas pelo meu filho, eu faria isso. Ela estava desconfiada que ele estava com uma alergia alimentar às proteínas do leite de vaca. Tudo isso porque, além de rejeitar o seio em alguns momentos, ele estava com uma diarreia há alguns dias. Na verdade, depois descobrimos que uma coisa nada a tinha a ver com a outra. Depois que saiu o resultado do exame de fezes do Raphael, a pediatra mandou eu reintroduzir o leite na minha alimentação. Não era alergia, era uma infecção intestinal.
Com cerca de dois meses e meio, os ataques de choro no período da noite continuavam e, em alguns momentos, ele rejeitava o peito. E eu tentando descobrir o que era. Um belo dia, ele chorando compulsivamente, eu decidi tirar ele do colo e coloca-lo no carrinho. Sabe o que aconteceu? Ele dormiu em questão de segundos. Finalmente, eu descobri que o meu filho estava com SONO.
Nunca imaginei que um bebê fizesse um escândalo tão grande para dormir. Buscando informações sobre o sono do bebê, tomei conhecimento de que eles até mais ou menos os 4 meses, não podem ficar por mais de 2 a 3 horas acordados. Muito tempo acordado, cansa demais o bebê e, quanto mais cansado, mais dificuldade ele encontra para dormir. Depois que eu fiquei sabendo desse achado, quando eu percebo que ele está começando a ficar com sono, faço ele dormir. Não é fácil, porque, muitas vezes, ele não quer dormir. Está com o olho fechando, mas não quer dormir. Faço malabarismo, coloco no peito, não quer. Coloco no berço, não quer. Coloco no colo, não quer. Coloco na cama, não quer. Mais aos poucos, eu vou driblando as dificuldades, embalando ele, até que ele se cansa e dorme. Depois que eu passei a fazer isso, ele nunca mais deu os ataques de choro dele. E quando dá é porque não está conseguindo dormir. Eu ajudo e fica tudo bem. Se ele passar muito tempo sem dormir, no período da tarde, quando a chega a noite, os gritos que ele dá chega a doer os ouvidos.
Hoje, eu percebi que quando ele está com sono, ele não mama e não adianta eu forçar, ele grita, porque ele não quer comer. Ele quer dormir.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

A amamentação




Quando a gente lê, parece tudo muito fácil. O difícil foi conseguir colocar em prática tudo o que eu li e aprendi.
Meu filho nasceu e junto com ele veio a ansiedade de amamentar a primeira vez. Levaram-no para o berçário logo após o nascimento. Assim que eu comi e tomei banho, corri para lá. Queria ver meu bebê, nem que fosse pelo vidro. Fiquei lá, namorando o Raphael até que desse a hora de pega-lo novamente em meus meus braços.
Fomos para o quarto e junto com a gente uma penca de visitas. Avó, avô, tio, primos, enfim, umas dez pessoas. Eu, que nunca soube dizer não, e sempre fiquei sem graça em pedir coisas que me constrangesse, pedi, delicadamente, que todos saíssem do quarto para que a enfermeira me ensinasse a amamentar e o meu filho pudesse ser alimentado de forma tranquila. Pensei que seria fácil...
Eu não tinha bico, o Raphael não sabia sugar e nem pegar o meu peito, eu não sabia colocar ele no seio, meu colostro era bem pouquinho, apertava e não saia praticamente nada... Ficamos lá quase 40 minutos e eu não consegui amamentar. Foi bem difícil. Mas, eu não me entristeci, não me abati. Decidi que ia perseverar...
Chegou o horário da próxima mamada e foi tudo igual... A noite, antes de ele dormir, veio o primeiro baque. A enfermeira me pediu autorização para dar NAN pro meu filho para que ele pudesse dormir, já que ele não tinha conseguido mamar e meu colostro tava bem pouquinho. Quase infartei. Neguei! Disse que passaria a madrugada com ele no peito, mas não daria NAN. Veio outra enfermeira... Me explicou que eu precisava descansar, porque os primeiros dias em casa seriam muito difíceis e eram as últimas noites dos próximos meses que eu ia dormir tranquila. Autorizei o complemento, com muita tristeza, e pedi que desse no copinho da mamadeira. Eu acreditei que, no dia seguinte, tudo seria diferente.
Melhoramos 5%. Rsrsrs Toda vez que era hora de mamar, eu chamava a enfermeira. Eu não sabia colocar ele no peito, o bico escorregava, ele gritava, ele não sugava... Quando foi a tarde, eu chorei. Achei que não fosse conseguir. No dia seguinte, eu estaria indo embora para casa e não teria nenhuma enfermeira para eu chamar para me ajudar. Foi desesperador isso, na minha cabeça, no meu coração. Eu passei o tempo que me restava tentando colocar ele no peito... Em vão. Sempre existia a necessidade de chamar a enfermeira para me ajudar. A noite chegou... Eu não autorizei o complemento. Disse para enfermeira que no dia seguinte eu ia pra casa e lá não ia ter ninguém para me ajudar, que ela podia ir embora e deixar o meu filho que ia me virar sozinha. Não consegui. Raphael acordou quase que de meia em meia hora. As 3 da manhã, chamei a enfermeira, ela deu o NAN e levou ele para eu poder dormir.
Apesar do sufoco, fui para casa no domingo pela manhã confiante que Deus era comigo e eu ia conseguir dar o melhor para o meu bebê. Consegui no conforto do meu lar fazer com que ele pegasse o seio corretamente e sugasse o meu leite com delicadeza e suavidade. Por eu ter só o colostro ainda, Raphael mamou de 50 em 50 minutos durante o dia e, a noite, de 50 em 50 em minutos tb. Rsrsrs Lá pelas tantas, fiquei muito nervosa, sem chão, pensando se seria sempre assim. Eu estava morrendo de sono, não me aguentando em pé, caindo pelas tabelas e tinha um bebê que dependia de mim para se alimentar. O primeiro pensamento foi: "Meu Deus! Eu não tenho como devolver. E agora? Vai ser sempre assim?" Chorei, pensei em desistir da amamentação, juro. A primeira coisa que eu pensei foi que o NAN seria mais fácil. Foi assim durante os dois dias que se seguiram. Depois de uns três ou quatro dias em casa, de manhã, eu falei pro Renard: "Fica com ele, por favor, não me acorda para nada! Nem se ele chorar! Faz uma mamadeira e dá". Eu estava muito cansada, muito... Meu marido até fez a mamadeira, mas ele não quis tomar e ele me acordou. Eu dei mama e voltei a dormir até o horário da próxima mamada. Foi um bom descanso.
Com o passar dos dias, as mamadas ficaram mais espaçadas. 1 hora e meia, duas horas, duas horas e meia... dependia... mas ficava sempre nesse intervalo. A noite variava muito. Tinha dias que ele dormia, tinha dias que não. O dia que ele não dormia, depois que o Renard acordava, ele ficava com o Raphael para eu poder descansar.
Depois da primeira semana, tudo se acertou. Eu me acostumei a não dormir, ou, acordar várias vezes e depois dormir. No primeiro mês, foi bem tranquilo a amamentação. Meus seios nunca feriram, nunca racharam, nunca doeram. Eu pude, enfim, colocar em prática tudo o que eu tinha lido. Foi e está sendo muito gratificante amamentar meu filho. O principal disso tudo está cabeça. A mulher precisa acreditar que tem leite, que pode amamentar e que vai conseguir amamentar. Isso é o mais importante.
Eu adoro trazer meu filho ao meu peito quando ele ta com fome. Eu adoro quando ele pede conforto nos meus seios. Quando meus seios são instrumentos para acalma-lo para que ele durma tranquilo. Eu amo saber que tudo o que meu filho precisa, sai de mim. Ele não precisa de mais nada a não ser de mim. É bom demais. Eu passaria o dia com ele com ele no seio se precisasse... Parece que foi ontem que eu tava parindo e semana que vem ele já faz 4 meses. Daqui a pouco está falando, andando, namorando, casando... quero muito aproveitar essa fase, quando ele é só meu, só eu posso alimentá-lo... não é egoísmo, é amor. Quando ele começar a comer, aos poucos, ele vai largando, largando, conhecendo o mundo... E essa fase é muito importante para ele se sentir seguro, confortável e saber que aconteça o que acontecer, ele sempre vai ter o "peito" da sua mãe para se confortar, para acalentar, mesmo depois que for um homem. Não quero o meu filho só pra mim, eu crio meu filho para ser benção no mundo, para ser voz de Deus no mundo... mas, nessa etapa, do que ele precisa, eu estou dando...
Não quero atingir aqui as mães que não conseguiram, não puderam ou não quiseram amamentar. Cada um tem uma visão. Isso é muito pessoal. Se você não pode e não conseguiu amamentar, não se sinta culpada. Há outras formas de você confortar e acalentar o seu bebê! Isso foi uma determinação MINHA e eu não me arrependo, pois tem sido uma experiência muito deliciosa. Mas, há muitas formas de você curtir o seu filho ou filha com experiências deliciosas, calorosas, amorosas. Mãe é mãe e sabe amar como mãe, independente de qualquer coisa.
Beijos
Branquinho

A incansável busca pela informação




Tem séculos que eu não escrevo aqui. Confesso, não é falta de tempo. É preguiça mesmo. Mas hoje, depois de saber de uma colega que está com dificuldade de amamentar, resolvi voltar a escrever. Vamos ver se dessa vez eu engreno no blog do meu pimpolho.
Assim que eu fiquei grávida, eu tive duas preocupações grandes: o parto e amamentação. O parto, como já disse, sonhava que fosse normal. Consegui. O meu outro grande sonho era amamentar meu pequeno. Eu não sabia nada de aleitamento. Só sabia o que as pessoas diziam: que doía, o peito rachava, sangrava, era difícil, o leite empedrava, não era suficiente... Ouvindo tudo isso, fiquei com muito medo de não conseguir dar o que eu mais desejava para o meu bebê: o leite materno.
Mas eu nunca fui, não sou e não serei daquelas que se conformam e que desistem. Passei a gravidez inteira na frente do computador me informando sobre parto e sobre amamentação. Fui em sites confiáveis, li depoimentos de pessoas que tiveram sucesso, li depoimento de pessoas que não conseguiram amamentar e se arrependeram, tirei dúvidas, vi ilustrações, enfim, fiz de tudo o que estava ao meu alcance para que meu filho recebesse o que era melhor para ele.
Descobri que não existe leite fraco. Quanto mais o bebê mama, mais leite produz. O que faz com que a mulher não tenha leite suficiente é o famoso complemento que atrapalha na sucção do bebe e, consequentemente, na produção ideal que o seu filho precisa. Descobri que nos primeiros dias, aquele leite ralo e pouco, o famoso colostro, é o suficiente para saciar o seu bebê ,e mais, ele é de fundamental para a saúde do recém-nascido. Também fiquei sabendo que o leite nem sempre desce logo após o parto e que pode levar até três dias para que a mãe tenha o leite rico em gordura e proteínas. Descobri que muitos bebês choram de fome, porque a mãe, por falta de informação, fica alternando os dois peitos na mesma mamada, fazendo com que o neném mame somente o primeiro leite, que é rico em água e sais minerais, deixando-o com fome. Descobri que amamentar não dói. O que causa a dor e rachadura no seio é a pega errada do bebê. Por fim, durante a minha insaciável busca pela informação em relação à amamentação, descobri que o principal problema que as mulheres encontram para amamentar está na sua cabeça. O psicológico é o principal vilão do aleitamento materno exclusivo.
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