terça-feira, 17 de agosto de 2010

A incansável busca pela informação




Tem séculos que eu não escrevo aqui. Confesso, não é falta de tempo. É preguiça mesmo. Mas hoje, depois de saber de uma colega que está com dificuldade de amamentar, resolvi voltar a escrever. Vamos ver se dessa vez eu engreno no blog do meu pimpolho.
Assim que eu fiquei grávida, eu tive duas preocupações grandes: o parto e amamentação. O parto, como já disse, sonhava que fosse normal. Consegui. O meu outro grande sonho era amamentar meu pequeno. Eu não sabia nada de aleitamento. Só sabia o que as pessoas diziam: que doía, o peito rachava, sangrava, era difícil, o leite empedrava, não era suficiente... Ouvindo tudo isso, fiquei com muito medo de não conseguir dar o que eu mais desejava para o meu bebê: o leite materno.
Mas eu nunca fui, não sou e não serei daquelas que se conformam e que desistem. Passei a gravidez inteira na frente do computador me informando sobre parto e sobre amamentação. Fui em sites confiáveis, li depoimentos de pessoas que tiveram sucesso, li depoimento de pessoas que não conseguiram amamentar e se arrependeram, tirei dúvidas, vi ilustrações, enfim, fiz de tudo o que estava ao meu alcance para que meu filho recebesse o que era melhor para ele.
Descobri que não existe leite fraco. Quanto mais o bebê mama, mais leite produz. O que faz com que a mulher não tenha leite suficiente é o famoso complemento que atrapalha na sucção do bebe e, consequentemente, na produção ideal que o seu filho precisa. Descobri que nos primeiros dias, aquele leite ralo e pouco, o famoso colostro, é o suficiente para saciar o seu bebê ,e mais, ele é de fundamental para a saúde do recém-nascido. Também fiquei sabendo que o leite nem sempre desce logo após o parto e que pode levar até três dias para que a mãe tenha o leite rico em gordura e proteínas. Descobri que muitos bebês choram de fome, porque a mãe, por falta de informação, fica alternando os dois peitos na mesma mamada, fazendo com que o neném mame somente o primeiro leite, que é rico em água e sais minerais, deixando-o com fome. Descobri que amamentar não dói. O que causa a dor e rachadura no seio é a pega errada do bebê. Por fim, durante a minha insaciável busca pela informação em relação à amamentação, descobri que o principal problema que as mulheres encontram para amamentar está na sua cabeça. O psicológico é o principal vilão do aleitamento materno exclusivo.

1 comentários:

Ministério da Saúde disse...

Olá blogueiro,

Dê ao seu filho o que há de melhor. Amamente!

Quando uma mulher fica grávida, ela e todos que estão à sua volta devem se preparar pra oferecer o que há de melhor para o bebê: o leite materno.

O leite materno é o único alimento que o bebê precisa, até os seis meses. Só depois se deve começar a variar a alimentação.

A amamentação pode durar até os dois anos ou mais.



Caso se interesse na divulgação de materiais e informações sobre esse tema, entre em contato com comunicacao@saude.gov.br

Obrigado pela colaboração!

Ministério da Saúde

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